quinta-feira, 22 de abril de 2010

CARTA ABERTA A POPULAÇÃO SETELAGOANA DO CONSELHO TUTELAR DE SETE LAGOAS


Depois de muitas reuniões com o prefeito “amigo da criança” e alguns dos seus secretários ficou acordado que seriam liberados os seguintes itens para darmos continuidade aos nossos trabalhos:

- Celulares para o plantão

- Computadores e internet para trabalhos do dia a dia

- Carros

Conforme ficou definido em várias reuniões realizadas em janeiro, até a data de hoje, nada foi resolvido para o Conselho Tutelar e nem respostas tivemos sobre a liberação do material de trabalho que necessitamos para prestar um trabalho de qualidade à população de Sete Lagoas.

Preocupados com essa situação, procuramos o secretário municipal de governo Nadad Abellin, onde o mesmo reafirmou que esses problemas eram de fácil solução e que os celulares estariam a disposição dos conselheiros até o dia 29 de março, porem o mesmo não foi nos enviado e ainda esperamos por estas soluções. Diante de tantos esforços sem sucesso, fica aqui o nosso apelo, e relatamos a população e as autoridades que continuamos sem infraestrutura necessária para bom desempenho de nossas funções e consequentemente de nosso trabalho. Todos sabem que o Conselho Tutelar sem carro, é como policia sem viatura.

Nós conselheiros tutelares desejamos continuar nosso trabalho no qual nos foi confiado através de voto secreto pela população, mas não temos o devido respeito do Prefeito e seu secretariado em nos atender para que possamos fazer o nosso trabalho de acordo com o merecimento de quem nos escolheu para sermos seus representantes.



Ass: Conselheiros Tutelares de Sete Lagoas



Fórum de Educação Infantil mostra caminhos da inclusão nas escolas

“O primeiro requisito para a escola ser inclusiva é a aceitação da diferença, o sentimento de amor”, diz presidente do Conselho Municipal de Educação

As discussões sobre a “Deficiência Intelectual na Educação Infantil” motivaram mais de 70 professores e educadores da cidade a participarem, nesta quarta-feira (14), do III Fórum de Educação Infantil do Sistema Municipal de Ensino de Sete Lagoas. O encontro aconteceu no auditório do Colégio Dom Silvério. A iniciativa é uma parceria da Prefeitura de Sete Lagoas, Conselho Municipal de Educação (CME) e escolas públicas e particulares.

Os caminhos e dificuldades para estimular outras capacidades de ensino-aprendizagem em crianças com diferença sensorial foram levantados pela pedagoga da rede particular de ensino, Creuza Souza, palestrante do debate. Com base em casos reais, a pedagoga mostrou como o instituto educacional onde atua acolhe diferentes alunos. “A inclusão é imprescindível. A gente ganha mais do que dá”, acredita. Na visão da presidente do CME, Elisiane Batista, dentro do processo inclusivo, a afetividade é fundamental. “O primeiro requisito para a escola ser inclusiva é a aceitação da diferença, o sentimento de amor. Não adianta investimento se não há desejo de incluir”, entende.

O aperfeiçoamento mensal dos educadores setelagoanos continua dia 11 de maio, com a palestra da escritora Vera Maria Paixão sobre o brincar na educação infantil. A participação é aberta e gratuita. Para a presidente do CME, o Fórum tem sido espaço para a formação dos profissionais e de encontro para debater questões relevantes sobre a educação infantil.